O crime pelo qual ele é acusado veio à tona em 2012, quando um cadáver em avançado estado de decomposição foi descoberto na área rural de Maringá, próximo à Fazenda Mãe Helena, na estrada da Roseira. O corpo estava sem roupas e a cerca de 150 metros de uma torre de energia de alta tensão. A identidade da vítima não foi estabelecida pelo Instituto Médico Legal, transformando o júri em um caso de homicídio de cadáver não identificado.
Roneys é apontado como o autor do crime, já que, durante sua prisão em 2015, ele teria confessado seu envolvimento nesse assassinato, dentre outros.
Na ocasião, ele teria alegado não lembrar com precisão do local onde encontrou a mulher – uma garota de programa –, sugerindo a possibilidade de ter sido na avenida Brasil. No entanto, devido ao tempo decorrido, não conseguiu fornecer detalhes. Com base nisso, o Ministério Público o incrimina como responsável pela morte. O MP diz ainda que mesmo com o fato de não ter sido determinado como a pessoa foi morta, sabe-se que ele mantinha uma espécie de ritual para a prática criminosa com todas as vítimas. As mulheres assassinadas por ele, na maioria, eram garotas de programa; ele as matava por asfixia depois de praticar sexo com elas; deixava os corpos na área rural e próximos à torres; os corpos eram postos em decúbito dorsal – de barriga para cima – e com as mãos entrelaçadas e rezava depois de matá-las para pedir perdão pelo crime cometido.
O caso foi previamente julgado em 24 de maio de 2022, resultando em uma decisão controversa por parte dos jurados. Roneys foi inocentado do homicídio, mas considerado culpado pela ocultação de cadáver. Essa sentença foi contestada pelo MP e o Tribunal de Justiça do Paraná decidiu anular o julgamento original, estabelecendo uma nova data para 22 de agosto.
Roneys Fon teria admitido a autoria de seis crimes ocorridos entre 2010 e 2015, ano de sua prisão. No entanto, a polícia suspeita que o número de assassinatos cometidos pelo Serial Killer seja ainda maior, alcançando pelo menos 13 vítimas.
