domingo, setembro 29, 2024
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“Gato por Lebre” Polícia descobre grande esquema de falsificação de suprimentos para informática em Maringá.

Os produtos falsificados são idênticos aos verdadeiros de marcas famosas e facilmente eram vendidos como originais.

A Polícia Civil de Maringá deflagrou a segunda fase de uma operação contra uma organização criminosa suspeita de fraude à licitação e violação de direitos de marca. O mandado de busca e apreensão foi cumprido em uma empresa localizada no parque industrial, na saída para Paiçandu. A investigação, que conta com o apoio do Ministério Público do Paraná, apura a produção e venda de produtos falsificados, incluindo cartuchos de tinta e toners.

De acordo com o delegado Matheus Ganzer, responsável pela Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Ordem Tributária (Decor), os produtos fabricados na empresa eram comercializados tanto no atacado quanto no varejo. Suspeita-se também que prefeituras possam ter adquirido o material falsificado por meio de licitações sem o conhecimento de que eram produtos “piratas”.

As investigações, que já duram mais de seis meses, tiveram início após empresas do setor de suprimentos de informática denunciarem atividades suspeitas do grupo criminoso. O prejuízo aos cofres públicos causado pela falsificação e venda desses produtos é estimado em milhões de reais.

A operação envolveu a participação de cães policiais e resultou no cumprimento de quatro mandados de busca e apreensão em Maringá. O objetivo é desmantelar a rede estruturada da organização criminosa, que atua em licitações de órgãos públicos em todo o país.

O advogado do proprietário da empresa alvo da operação acompanhou as ações da polícia e afirmou que aguardará o desfecho da ação para emitir um parecer mais detalhado sobre a situação de seu cliente diante das acusações. A primeira fase da operação ocorreu em julho deste ano, marcando um esforço contínuo das autoridades para combater as atividades ilícitas desse grupo.

Em dois barracões foram apreendidos os materiais falsificados e máquinas utilizadas na produção dos produtos. Embalagens de rolamentos de automóveis também foram no local. A investigação vai apurar outros tipos de falsificação feitas pela empresa maringaense.

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