Uma aposentada de 89 anos, que completa 90 no próximo dia 12 de junho, foi levada em uma maca até uma agência da Caixa Econômica Federal, em Nova Londrina (PR), para realizar uma “prova de vida” exigida pelo banco. A idosa, que é cega, tem Alzheimer e vive acamada, teve que entrar no local mesmo em condições delicadas de saúde.
Segundo uma das filhas, responsável por receber a aposentadoria da mãe, houve recentemente uma mudança de instituição bancária para o recebimento do benefício. Ela providenciou uma procuração para seguir com os trâmites legais, mas foi informada de que a idosa precisaria comparecer pessoalmente à agência.
A família solicitou apoio da prefeitura para o transporte da idosa, que foi levado por ambulância até o banco. Os familiares acreditavam que a verificação seria feita na ambulância, mas, segundo relato da filha, o gerente da agência afirmou que a idosa deveria entrar no prédio para o procedimento.
Dentro da agência, ao ser chamada pela filha, a idosa abriu os olhos. Ainda assim, segundo a família, uma funcionária teria perguntado se ela “estava viva”.
Diante do constrangimento e da situação considerada desrespeitosa, as filhas registraram um boletim de ocorrência na delegacia de Nova Londrina.
